terça-feira, 30 de novembro de 2010

Músicos angolanos da nova geração promovem concerto de variedades

Trienal de Luanda tem criado espaço de actuação musical para a nova geração

Fotografia: Santos Pedro

O Cine Nacional acolheu no passado sábado, um espectáculo musical que reuniu uma variedade de géneros musicais interpretados por artistas da nova geração com destaque para C4 Pedro, Júlio Gil, Hézio e Nádia Pimentel. Surpreso pela positiva com a novidade dos músicos em palco, o público vibrou com os diferentes géneros. Do tradicional Semba ao samba, fado, rap, kuassa kuassa, à trova e finalmente ao gospel. Com a sala quase cheia, não fossem a enxurrada que nesse dia tentaram demover os fãs que entretanto se mantiveram fiéis ao espectáculo.

Segundo Agnela Barros formada em crítica de Teatro na especialidade de artes performativas, os eventos culturais actualmente passam a ter novas designações quando reunirem diferentes atractivos ou géneros musicais e de teatro.

Na prespectiva da mesma, passariam a chamar-se “espectáculos de entretenimento” ao invés da tradicional denominação de “espectáculos culturais” – pelo facto do primeiro ser mais abrangente e, ser igualmente a terminologia em uso nos países desenvolvidos, sem exclusão do aspecto cultural inerente a essas manifestações artísticas. Para o promotor musical Analtino Santos, da Associação dos Amigos do Reggae que realça a actuação de C4 Pedro, a noite foi agradável. Por seu turno, Júlio Gil intérprete de temas em kikongo com notória influência da música congolesa, fez dançar os presentes, lembrando ainda o género musical “Tata Nkembo” do saudoso Teta Lando. Já na recta final, o gospel fez-se ouvir pelos TDC que variaram, entre ritmos africanos e latino-americanos. No final o grupo Queima Roupa demonstrou que a música rap ainda guarda muitos fãs.

Em referência à cantora Nádia Pimentel, Núncia Kangue que pela primeira vez participa nas actividades da Trienal opina “ela interpreta muito bem artistas como o Paulo Flores” – para em conclusão admitir que “A Trienal de Luanda teve o mérito de descobrir jovens talentos e de motivar novos desafios”.

Francisco Pedro

domingo, 28 de novembro de 2010

A ilusão e a magia na Mesa Bicuda com o mágico Joffre

A arte do ilusionismo desperta nas crianças e adultos a crença em poderes sobrenaturais. Ver um homem fazer desaparecer algo para voltar a fazer aparecer transforma em breves segundos o ilusionista num super-homem.

E até o mais racional dos homens, perante uma ilusão, vê despertada a curiosidade de descobrir o truque.

Na próxima Quinta-feira teremos o prazer de descobrir mais sobre esta arte com a presença de um mágico na Mesa Bicuda.

Lueji Dharma
Movimento Lev'Arte

Percussionista Dalú e Nádia Pimentel hoje à noite no Cine Teatro Nacional

Trienal de Luanda cria hoje espaço para a percussão no espectáculo de Dalú Roger

Fotografia: Jornal de Angola

A II Trienal de Luanda, que já criou hábito de brindar o público, todos os sábados, no Cine Nacional, com um espectáculo musical, apresenta, hoje, naquele espaço, uma sessão de percussão, com Dalú Roger e Nádia Pimentel.

O Movimento Lev´Arte, um dos mais destacados desde o início da II Trienal, também faz parte do espectáculo, apresentando vários músicos, particularmente intérpretes da nova geração, que combinam música com poesia.

Dar oportunidade aos artistas emergentes, entre músicos, actores, bailarinos, declamadores e artistas plásticos, é uma das apostas da Fundação Sindika Dokolo, que organiza a Trienal.

Por essa razão, o Cine Nacional foi restaurado para os artistas terem condições, quer de iluminação, quer de sonorização, de se apresentarem sem terem de pagar a técnicos.

Desde o início da Trienal de Luanda, em 12 de Setembro, já actuaram vários músicos e bandas entre angolanos e estrangeiros, consagrados e emergentes.

O guitarrista Carlitos Vieira Dias abriu o espaço musical, seguido, entre outros, de Jack Nkanga, Wiza, Dodó Miranda, Jorge Rosa, Legalize, Paulo Flores, Kareyce, Newton Bonga, as bandas Contrastes, Next, Free Band, Armando Gobliss, Afrologia, Bisso na Bisso e Lukeny Fortunato & Kool Klever.


Filme "Lola" de Fassbinder exibido amanhã no Nacional

O filme senegalês “Jom ou l'histoire d'un peuple” (“As virtudes da historia de um povo!) é exibido, amanhã, às 18h30, no Cine Teatro Nacional.

Trata-se de um drama, de 1981, do realizador Ababacar Samb Makharam, que realça a dignidade, a coragem, a beleza, a moral e os aspectos tradicionais africanos.

O segundo filme a ser exibido, às 21h30, é “Lola”, do alemão Fassbinder, que retrata a paixão de um homem por uma mulher de reputação duvidosa.

“Lola” é considerado das melhores histórias dos filmes realizados pelo cineasta alemão.

Francisco Pedro | - 27 de Novembro, 2010